segunda-feira, 27 de abril de 2009

Inquietação

Fui parar ali, meio perto, distante
Escrevendo coisas com mil letras
Muita vogal, pouca consoante
Palavra de dor, que em ti eu me perca!

Deixando sair a minha parte histérica
Com receios, loucuras e dores
Eu vi renascer minha veia poética...
Meio torta, e mais cheia de horrores
Muita vida, muito abraço, pouca rima
Achando poesia na vida, escrevi tudo normal
[nada de baixo pra cima

Com saudade de amanhã, querendo tudo perto
Continuo acompanhada e só
Fazendo oásis em teus desertos
Não quero mais teus versos pobres
E tua vida com pouco ardor
Preciso antes que recobres
A memória do que é a dor

É lindo teu ar, teu beijo de criança
Mas a profundidade da minha ânsia
Velho ou novo, você não alcança.







Desabafo mal rimado do dia de hoje.

6 comentários:

Anônimo disse...

Coisa linda de se ver e de se ler.
Dê continuidade!
Um cheiro.

Duuudes disse...

A rima torta não é por si falta de rima.
É excesso de sentido.
E muito de pensado.
Por demais fazido.

Erro na palavra, mas era o que eu queria mesmo.

Augusto Kneipp disse...

lindo do mesmo jeito.

rias estranhas ou não. coração, babe.

Lupe Leal disse...

estamos sempre nesse desabafo da volta. a sensação é sempre a do pouso.

Anônimo disse...

Nestas poucas horas
a rima foi rica
com a minha jóia rara,
a solidão fica
mas não nos separa.
Pelo menos não completamente
a rima as vezes chega
e nos faz mais contente,
enxuga o que é claro e salgado
revigora, nos provoca
e mais o que é mais instigante, nosso amor não entorta !
Duvidas ?
É... sempre haverão,
mais qtas houver
insistirei em fazer mais conexão,
chegando de sopetão
como quem não quer nada,
quem sab reconquisto minha amada.
A tese ja se inicou
o nosso mais do mesmo
denovo purificou.
amo...

Felipe Pântano disse...

Lendo me veio à mente uma parte de música de hinchada: "Cada dia te quiero más!"