sábado, 6 de outubro de 2012

Memória

Em lugar de ser, fui.
De onde não mais podia tirar, dei.
Me embrenhei, desejei, não deu.

Dos caminhos de terra, que conheço um pouco
E dos caminhos das almas, que nada sei
Só revejo, repenso e revivo aquilo que guardei na memória.

Alguma memória.

Memória de ser, de lembrar, de querer
E memória até de esquecer.

De todas as tristezas que carrego - esta, no meu balaio de alegrias -
Saber esquecer, é do que mais me lembro.