domingo, 13 de abril de 2008

Do amor e das palavras.

Dessa vez, a coisa linda é entender quando se é amado, mesmo quando ser amante grita o contrário.
Entender que o amor, assim como a música, não se alimenta de palavras, é um processo muito intrigante. E eu, pessoa para a qual as palavras sempre significaram demais, percebi que as palavras significam muito mesmo, mas quando elas não se pretendem significar.

A poesia se pretende escrita, declamada, doída.
Mas, ao contrário do que se pensa, a poesia serve muito mais ao poeta do que às musas.
Porque o poeta, na maioria das vezes, não alcança com a poesia, a verbalização do que as musas os inspiram.




Matei todos que escreveram sobre mim.