Dessa vez, a coisa linda é entender quando se é amado, mesmo quando ser amante grita o contrário.
Entender que o amor, assim como a música, não se alimenta de palavras, é um processo muito intrigante. E eu, pessoa para a qual as palavras sempre significaram demais, percebi que as palavras significam muito mesmo, mas quando elas não se pretendem significar.
A poesia se pretende escrita, declamada, doída.
Mas, ao contrário do que se pensa, a poesia serve muito mais ao poeta do que às musas.
Porque o poeta, na maioria das vezes, não alcança com a poesia, a verbalização do que as musas os inspiram.
Matei todos que escreveram sobre mim.
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2 comentários:
A poesia sai e pronto.Ela tem domínio sobre o poeta.Na vida é assim.A musa clama a palavra do poeta,que,por sua vez,é dominado pela força engasgada que a poesia exerce ao querer sair.
Gostei do texto, apesar de ser um pouco confuso.
Tenho só que lembrar que nem todas as poesias de amor são dirigidas à alguem.
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