quinta-feira, 28 de maio de 2009

Cúmplice.

Eu queria contar das coisas bonitas que têm me acontecido. Dos sorrisos que recebi, das lágrimas que dividiram comigo, do carinho, da sinceridade inocente e cúmplice. Ah, cumplicidade. Coisa bonita de ter e sentir, viu? Nós precisamos ser mais cúmplices, porque quando o somos, parece que o mundo todo vai embora e nada mais faz falta, porque o cúmplice tá ali.
O tal do cúmplice pode ser um amigo, um parente, um amor novo que chega, um amor velho que volta, mas ele precisa de uma coisa apenas: Sinceridade nos olhos, ainda que esses não enxerguem muito bem. E de tato.
Cumplicidade sem toque não existe.
Se o cúmplice for alguém desejado, amado, confunda, sempre que der, o seu corpo com o dele, pra no momento de não saber quem é quem, poder querer bem ao outro como se quer a si. Confundir é bem menos complexo e sexual do que muita gente pensa, é se entregar de verdade num abraço, manter as mãos unidas por momentos únicos, ainda que curtos. Ligar-se ao outro simplesmente pelo olhar.
E sentir que as lágrimas que saem daqui ou de lá, são todas suas.