A mim nunca pareceu tão estranho e complicado ser leve.
Nunca antes senti a diferença entre o ar dentro e fora de mim, andar era como deslizar no tempo. Todas as maravilhas da leveza eu experimentei, até que o peso chegou. Mas eu já o quero mandar partir, de todas as coisas que tenho e não quero, a que menos quero é o peso.
O peso entorta os ombros de que tanto gosto, todos os ombros se enfeiam com o peso. O peso nos fura embaixo dos olhos, nos arranca as unhas e torna opaco nossos cabelos.
Estou hoje, meu amor, me livrando do peso que é você.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
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