... Manda novamente algum cheirinho de alecrim"
Descobri que a máxima "tudo passa" é mentira. A verdade mesmo é que tudo volta e algumas coisas não passam, não senhora!
Sonhei, inventei e fingi que aquele amor de antes se tinha ido. E não é que nas vésperas dos quatro anos desse amor feito, ele volta... E volta como se nunca tivesse ido, como voltam todas as coisas das quais sentimos muita falta.
Tentei durante muito tempo entender porque ele me prende por dentro e acho que descobri. É um amor diferente... no meio desse aor vivi tantos outros, Meu Deus! Mas não tive que fingir que não os vivi e acho que por isso ele permanece, mesmo depois que todos os outros se foram...
É um carinho que se pretende primeiro e último. É aquela exceção a todas as regras que tentamos nos impor. É um amor sem mesura, sem cálculo. Mas não é emoção pura também. É amor sem palavra.
É aquela velhinha analfabeta cheia de coisas inéditas pra contar... É o PhD de inteligência sedutora... É o ator de mistério...
Me lembro e fantasio esse sentimento como fazemos com um livro no meio da leitura... Fico refrescando a memória do que acabei de ler e fantasiando o que ainda virá.
Se virá...
Como virá
Como virei...
O que virei?
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