sexta-feira, 9 de maio de 2008

Todo fim um dia chega.

Até mesmo o fim das convicções. Muitas coisas que parecem certezas, de repente mudam. E não foi diferente na vida dela.
Tinha decidido havia poucos meses que não mais se permitiria ações levianas, diversões somente se tivessem por trás de si algo de muito libertador e isso já era convicção. A única coisa que ela não havia calculado, era o poder da novidade.
Há tanto tempo sua rotina não mudava, que simplesmente sumiram de seus pensamentos as coisas que nela não estavam inclusas.

E eis que surgiu um elemento novo na sua rotina: a displicência.
E esta chegou de forma avassaladora, com tudo aquilo que poderia haver de mais jovem e bonito. Com uma ingenuidade que de tão pura lhe parecia forçada. Arrastou sua convicção pra baixo do tapete, pra baixo de si, pra baixo de tudo.
E foi embora.


O ônibus não passa, a saudade não passa, o fim chega e não passa.

3 comentários:

Unknown disse...

a punica coisa que eu, particularmente, não sabia era o poder do que pensei que era passado.
Eu vou pra Goiânia de novo!

Jeronimo disse...

Eu sempre ampliou meu vocabulario lendo os seus posts. Ampliou também minha capacidade narrativa e, acho que mais importante, amplio minhas estimas por você ^^

Jeronimo disse...

Ignore os erros de digitação do post anterior ¬¬