Em lugar de ser, fui.
De onde não mais podia tirar, dei.
Me embrenhei, desejei, não deu.
Dos caminhos de terra, que conheço um pouco
E dos caminhos das almas, que nada sei
Só revejo, repenso e revivo aquilo que guardei na memória.
Alguma memória.
Memória de ser, de lembrar, de querer
E memória até de esquecer.
De todas as tristezas que carrego - esta, no meu balaio de alegrias -
Saber esquecer, é do que mais me lembro.
sábado, 6 de outubro de 2012
Memória
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Pra dentro
Depois de anos, é sempre bom regressar.
Existe regresso maior do que aquele pra dentro de si? Ler palavras ditas, pensadas e escritas por mim mesma e que hoje parecem de uma artista de um tempo distante... Uma desconhecida romântica e visceral que consegue me inspirar, é triste, sublime e maravilhoso.
Quantas pessoas conseguem ser inspiração para si próprias? Eu, ainda que uma outra eu, me inspirei, emocionei e me retirei da inércia.
Arranquei a carapuça pesada e uniforme. Dei espaço pra centelha de alegria e vida que tinha dado lugar a alguma linha de produção, a algum modelo ser-fazer-conseguir.
Hoje regressei a mim e dei adeus à outra eu.
Finalmente.
Canção de hoje: Etta James - Trust in Me
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